quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Maria José Morgado

De uma notícia do Correio da Manhã de hoje:

«A magistrada [Maria José Morgado] falava numa conferência, promovida pelo PS sob o título ‘Sim à despenalização’, no Parlamento onde se assumiu como defensora do ‘sim’. Morgado acrescentou que “há clínicas em Portugal que são ‘slot machines’, autênticas máquinas de fazer dinheiro”.»
Afirma que "há clínicas em Portugal" a fazer abortos ilegais, chegando ao pormenor de as epitetar como "slot machines". Já tratou de as fechar e punir os infractores? Não. Como sempre.

Ouviu a Carolina Salgado confessar que tinha contratado uns gorilas para dar uma sova ao Ricardo Bexiga, no caso Apito Dourado, supostamente a mando de Pinto da Costa (e digo supostamente porque depois de a ouvir na Comunicação Social já não me restam dúvidas que a mulher é de todo destrambelhada). Deu-lhe voz de prisão pela barbárie? Não. Como sempre.

Em 2004 afirmou à Visão que «a justiça [em Portugal] não está preparada para enfrentar os poderosos». Temos visto a Procuradora-geral adjunta a resolver este problema? Não. Como sempre.

É preciso continuar o rol?

Diz Maria José Morgado que a corrupção e afins (ou fins) é uma maleita crónica do nosso país, e eu digo que a (sua) incompetência também o é, e ainda por cima à custa do erário público, que é quem paga os ordenados desta gente.

Noutro sítio qualquer, sem ser nesta república das bananas, a porta de saída já estaria escancarada!

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