quinta-feira, 1 de março de 2007

À atenção da esquerda "progressista"

Para os anacletos, barnabés e eufémias da praça, esta notícia é interessante (e preocupante):

«O último relatório do Órgão Internacional para o Controlo de Estupefacientes (OICE), das Nações Unidas, desaconselha a criação das chamadas salas de chuto, já que, segundo o seu entendimento, as drogas devem apenas ser usadas para fins médicos e científicos.

A criação de espaços para consumir droga com assistência médica acarreta também o uso, com "toda a impunidade", de estupefacientes "adquiridos no mercado ilícito", segundo a entidade.

Alguns países da Europa, como a Suíça e a Holanda, já criaram salas de chuto e em Portugal a sua criação está na ordem do dia. Alguns municípios, como o de Lisboa, têm já projectos para avançar com a sua instalação.

No Governo de António Guterres, o Partido Socialista fez aprovar no Parlamento uma proposta de despenalização das drogas leves que admitia a possibilidade da criação de salas de chuto, beneficiando dos votos de PCP, Bloco de Esquerda e Partido Ecologista "Os Verdes".[...]»
Público, 01/03/2007 (realces meus)

Só uma perguntinha, inocente, aos anacletos, barnabés e eufémias da praça: esta opinião das Nações Unidas interessa?

É que, p.e., aquando da invasão do Iraque pelas forças da coligação, aqui d'el rei que a ONU não autorizou! É importante, imprescindível, que a ONU opine!

E agora?

2 comentários:

joaquim disse...

Esta ONU não interessa, porque é a Organização das Nações Unidas ao passo que a que falou do Iraque era a UNO - United Nations Organization!!!
São "coisas diferentes", vê-se logo!!!
Uma é nacional, não interessa, a outra é estrangeira é que é a boa!!!
Desculpa mas não encontro outra explicação!!!
Abraço

Anónimo disse...

O que mais me atormenta nesta malta é a capacidade de amachucarem todas as opiniões que são contrárias às suas visões maniqueístas, criando e eliminando as referências ao sabor da maré.

Já agora aproveito para te dizer que tenho acompanhado a tua caminhada quaresmal, que tenho procurado ser também minha. Obrigado!