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sexta-feira, 30 de maio de 2008

A palavra dos outros

É sempre com muito agrado que vejo o deputado Louçã deputar. Aquela sua expressão amargurada, de eterno sofredor pela causa pública, onde bem se destaca um esforçado populismo esquerdista; aquela sua criatividade linguística e a queda para os trocadilhos e os fait divers, deixam-me maravilhado. Até me apetece pedir: deputa, deputado, deputa. Afinal, é com papas e bolos que se enganam os tolos.

"Sou fã do deputado Louçã", António Garcia Barreto no Jornal a Dias
Só acrescentaria que quem ouve Francisco Anacleto Louçã não pode deixar de pensar que está aí o próximo salvador da pátria, depois do de Santa Comba Dão.

Disclaimer: nasci 4 meses antes do 25 de Abril.

A palavra dos outros

Já se falou muito do debate parlamentar de ontem entre Louçã e Sócrates. (...) A este propósito, lembro-me de uma entrevista que fizeram uma vez a Adriano Moreira, na qual o questionavam sobre o porquê da sua calma e moderação nos debates políticos. Ele limitou-se a responder que aqueles que habitualmente levantavam a voz e mais se exaltavam eram os que menos tinham para dizer.
"quando os lobos uivam", Rui Castro no 31 da Armada

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Citando

"Os responsáveis do PS aprenderam como ninguém a jogar o jogo político. Constituído por figuras que pouco mais fizeram na vida, o Partido Socialista tornou-se exímio a criar factos políticos, a desviar ou atrair as atenções conforme a sua conveniência, a lidar com a imprensa, a aproveitar tempos e circunstâncias, a jogar com o marketing e a imagem, com as palavras certas e com os silêncios tumulares. E tudo isto (salvo poucas excepções) ao nível partidário, parlamentar e governamental.", Gonçalo Moita

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

António em Lisboa

Sobre as recentes posições de António Costa, vale a pena ler este post, e este também.

Até ver, não há porreiro, pá em Lisboa.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

E assim vai o controlo do deficit...

«[...]O ministério da Educação contratou duas vezes o mesmo advogado para fazer o mesmo trabalho.

No primeiro contrato, o advogado João Pedroso comprometia-se a fazer um levantamento das leis sobre a Educação e ainda a elaborar um manual de direito da Educação. O trabalho deveria estar concluído até Maio de 2006, mas tal não aconteceu. Apesar de não ter sido concluído nos prazos previstos, o advogado recebeu a remuneração.

Ainda assim, o ministério fez depois com João Pedroso um novo contrato com os mesmos objectivos, mas a pagar uma remuneração muito mais elevada. Em vez dos iniciais 1500 euros por mês, João Pedroso passou a receber 20 mil euros/mês.

Perante estes factos, o ministério da Educação justifica-se dizendo que os objectivos do primeiro contrato não foram cumpridos por erro de avaliação.[...]

Por causa do erro de avaliação, o ministério da Educação acabou por ficar sem possibilidade de exigir a João Pedroso para acabar o trabalho pelo qual foi pago e decidiu por isso pagar mais e renovar o contrato.[...]» (realces meus, fonte Rádio Clube Português)
Depois digam-me se isto não é um exemplo acabado de nacional-porreirismo...

Vale a pena ler a série de comentários pelo Filipe Anacoreta n'O Cachimbo de Magritte, sob título "Ética Republicana", onde encontrei a notícia.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Aonde é que eu já ouvi isto?

«Earlier, Lord Steel, the architect of the 1967 Abortion Act, said too many abortions were taking place and the procedure was now being used as a form of contraception.» (realce meu - fonte: BBC)

Não era este um dos argumentos utilizados pelos que se mostraram contrários à liberalização do aborto, nesse referendo que há de ficar na história como de má memória? Se no Reino Unido já é assim, porque razão cá será diferente?

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Três apontamentos

I) Um momento do mais hilariante que é possível, graças a dois fantásticos intérpretes do "british humour": John Cleese e Rowan Atkinson.

II) Um filme publicitário genial, também disponibilizado no You Tube.

III) A nódoa depois destes dois: este post de Vital Moreira. Ó Sr. Dr., esses ao menos trabalham. Interessante era saber quanto é que nos custam as suas várias "mamas"!


(Os filmes foram indicados n'A Causa Foi Modificada e Os homens, a mula e o pudim.)

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Uma pergunta

Porque é que estas medidas de apoio à natalidade que têm vindo a ser anunciadas pelo Governo - aumento e maior abrangência do abono de família, duplicação da dedução em sede de IRS para os filhos até 3 anos, etc. - tiveram de esperar pela liberalização do aborto?

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Frete

Quando procuramos exemplos sobre como a comunicação social deste país se presta à vassalagem perante o Governo, esta notícia do Público bem pode ser um case study.

Cito uma das frases do jornalista Sérgio Aníbal:

«O "brilharete" do Governo deverá ser garantido graças ao desempenho mais positivo do que o previsto das receitas fiscais.»
Mesmo procurando camuflar a inusitada palavra numa peça teoricamente jornalística pelas aspas, digam lá se o escriba não parece bater palmas de entusiasmo perante este magnífico feito do Governo, feito esse à custa de uma fiscalidade asfixiante que tem tornado a vida de muitos de nós muito complicada!

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Leis e parvos

As leis fazem-nas aqueles que os parvos elegeram.

Confirmar aqui.

Obrigado e parabéns aos dois maiores partidos portugueses que, a bem do regime, produziram isto, à Assembleia da República que legislou e ao Presidente que promulgou.

Ass.: Um dos parvos.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Gualter

atrás me referi aos pulhas de Silves. Por causa das férias passou-me a entrevista de Mário Crespo ao porta-voz dos verde eufémios, que agora tive oportunidade de ver aqui.

O Mário Crespo arrasou este tipo. Sem espinhas. E ainda bem que o fez a este ecoterrorista, que goza da impunidade que reina no burgo. Porque, num país a sério, este candidato ao Doutoramento era obrigado a pegar no sacho e replantar o milho devastado.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Como já falta pouco...

Como já falta pouco para levar a golpada na carteira com os manuais escolares, esses artigos de luxo - e ainda só tenho um filho no 1.º ciclo, quando chegar a vez dos outros dois... - deixo aqui o link para o comunicado de ontem da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN). E depois digam-me que isto não é uma república das (ou de?) bananas!

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Fetos abortados = "resíduos sólidos hospitalares"

Artigo 17.º do Anexo VI (Reconhecimento da aptidão de estabelecimento de saúde para a realização da interrupção da gravidez) da Portaria n.º 741-A/2007, de 21 de Junho:

«Os estabelecimentos de saúde onde se realize a interrupção cirúrgica da gravidez devem assegurar, por si ou com recurso a serviços de terceiros, a organização e gestão global dos resíduos sólidos hospitalares.»

Agradeço ao Bernardo Motta a referência. Escuso de ler na íntegra tão mórbida portaria.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

[2] Rescaldo

O PS, enquanto partido político do poder, também atirou um belo tiro no pé:

«Quem ouvisse as declarações de vitória dos quadros PS diria que tiveram uma votação notável, esmagadora da oposição. Nem uma coisa nem outra. A frase encenada e recorrentemente repetida sobre o PS ter tido a maior votação de sempre em Lisboa numa eleição sem coligação não passa de propaganda política. Costa foi eleito com menos 17,115 dos votos com que Carrilho perdeu em 2005. Portanto, é verdade que será a maior vitória sem coligação mas não é a maior votação que o PS teve sem coligação. Onde está essa esmagadora vitória que transbordava dos discursos de ontem?», in Fliscorno.

«Significa que António Costa será Presidente da Câmara de Lisboa com cerca de 50.000 votos. É realmente um grande motivo de alegria. Até pagaram deslocações a velhinhos de todo o país, e que nem eram de Lisboa, para comemorarem. O circo está cada vez mais pequeno. É quase só palhaços e alguns ilusionistas.», in MrSleeves.

«Para compensar, o PS decidiu levar camionetas com centenas (seriam milhares?) de pessoas para a festa de vitória de António Costa nas intercalares para a Câmara de Lisboa. E foram de Mirandela, de Cabeceiras, do Alandroal, de Mirandela, de Tondela, de Famalicão pessoas gritar “PS” e “Lisboa”.
Não sei o que me repugna mais: Se os lisboetas que se baldam ao futuro da sua cidade e à democracia, se oferecer umas viagens gratuítas de provincianos à capital para encher Lisboa…
Uma vergonha é o que é.», in Jornada.

terça-feira, 10 de julho de 2007

Dia Mundial da População

Há uma infinidade de Dias Mundiais. Amanhã, dia 11, temos o Dia Mundial da População (DMP). Este considero-o de suma importância, pois numa sociedade cada vez mais envelhecida é imperativo começarmos a questionar até quando poderemos reflectir no DMP. É que, não fosse a imigração, qualquer dia aqui no burgo já não haveria quorum, graças às políticas anti-natalistas e opressoras da família que têm vindo a ser praticadas em Portugal, e com especial relevo por este Governo.

E se acham que estou a ser pessimista, não sou eu. É o INE:

«Analisando-se o índice sintético de fecundidade (ISF) – que traduz o número médio de crianças, nascidas vivas, por mulher em idade fecunda (dos 15 aos 49 anos de idade) – verifica-se que, Portugal, no período 1987-2006, revela uma primeira tendência de decréscimo até 1995, ano em que o valor atinge 1,41 e a partir do qual se regista um aumento, até atingir 1,56 em 2000, voltando então este indicador a entrar em declínio, atingindo o valor mais reduzido de todo o período em 2006, com 1,36 crianças por mulher em idade fecunda.» (realces meus)

Consultar o documento aqui. Este parágrafo está na p. 4.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Belisquem-me que eu não acredito!

«Todas as mulheres que decidam interromper voluntariamente a gravidez estarão isentas de taxas moderadoras no Serviço Nacinal de Saúde, tal como qualquer outra grávida. A garantia foi dada hoje pelo ministro da Saúde, Correia de Campos, em conferência de imprensa, onde apresentou a regulamentação da nova lei da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG), que entrará em vigor no dia 15 de Julho.», Público, 21/06/2007 (realce meu)

O mesmo ministro que pondera taxas moderadoras para os utentes do SNS menores de 12 anos - ou para alguns, para o efeito dá no mesmo - isenta quem por capricho ou porque lhe apetece recorre ao SNS, e não por razões de doença?!?!?!

Será possível?!?!?!

E «como qualquer outra grávida»? Porventura quem leva a gravidez até ao fim, muitas vezes com grandes sacrifícios pessoais, familiares e profissionais, merece ficar ao mesmo nível das que desistem, sem direito a um apoio convencionado generoso do Estado por ter optado por trazer um filho ao mundo?

...

Evidentemente que outra coisa não se esperaria, com tão triste gente que nos governa!

segunda-feira, 18 de junho de 2007

E eis que volta à carga!

A prosadora em letra minúscula da blogoesfera tem o aborto atravessado. Tudo lhe faz espécie, e depois das cruzadas anti-clericais e anti-Igreja descobre agora um suposto corporativismo da classe médica, por causa da objecção de consciência.

Solução? Ei-la: "Uma situação inaceitável, que põe em causa direitos fundamentais e que não deixa ao ministério senão uma opção: ordenar aos serviços de obstetrícia que se organizem de modo a que haja médicos não objectores nos seus quadros. Nos Açores, como no resto do País." (realce meu)

Ou seja, tornemos os serviços de obstetrícia lugares de morte, desviando recursos parcos e caros (pessoal especializado, camas, equipamentos) do seu objectivo primário: trazer vida!

Tristeza...

quinta-feira, 7 de junho de 2007

O jardim da Madeira

O Governo tentou ganhar na secretaria, mas perdeu:

«O Ministério das Finanças foi obrigado a devolver 24,6 milhões de euros em fundos congelados à Madeira, na sequência de uma decisão do tribunal do Funchal, que deu razão ao Governo local em relação aos limites de endividamento da região.», Público, 06/06/2007.

O Alberto deve estar a rebolar-se de tanto riso...

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Comentários avulsos

Ainda sobre a ideia peregrina do inquilino da João Crisóstomo, seleccionei na blogoesfera os seguintes títulos:

À coca... em Lisboa

O Homem do Leme

por muito que...

TONIBLER