sexta-feira, 28 de setembro de 2007

A mentira e a invenção

Utilizar a mentira e a invenção para fazer prevalecer uma opinião é feio, mas recorrente nos blogues Esquerda Republicana e Diário Ateísta, para atacar a Igreja Católica.

Em assuntos com mais substância, remeto para este excelente post do Bernardo Motta.

Para temas mais comezinhos, atentemos nas perorações de Filipe Castro e de Ricardo Alves, no Esquerda Republicana, sobre a manutenção dos capelães nos hospitais. Em nenhum lado se encontra uma referência onde os casos descritos se terão passado, é sempre um amigo que, alguém hospitalizado que, uma mãe e filha que. O que leva a desconfiar se tudo não é fruto da imaginação dos autores.

Não digo que já não tenham acontecido casos de intromissão dos capelães na esfera privada de alguns doentes, mas conhecendo o trabalho de alguns tenho mesmo muitas dúvidas que alguma vez algum sacerdote católico tenha tentado impingir a uma mãe o baptismo da sua filha doente. Ou que tenha "deitado olhares assassinos" sobre alguém que dispense a sua presença.

Mas deixemos que alguém fale da sua própria experiência pessoal. Joaquim Letria escreveu na passada quarta-feira sobre isto, na sua habitual crónica no 24 Horas, que aqui deixo - basta clicar na imagem para aumentar.

Que sirva para esclarecer estas almas.

Um apontamento final: estes senhores reclamavam, aquando do referendo do aborto, que os católicos utilizassem a questão dos seus impostos não servirem para os outros abortar. Agora estão preocupados com o estado pagar aos capelães. E eu só gostava de saber se os meus impostos não serviram também para trasladar um membro da Carbonária para o Panteão Nacional!

2 comentários:

Anónimo disse...

Mas que demagogia sr. André!
O aborto é uma questão de saúde pública! E, como se calhar não se lembra vou recordar, o argumento economicista do estava totalmente invertida, porque acabava-se por gastar mais a curar as vítimas do aborto clandestino do que a praticar o aborto legal e controlado.
O capelão é uma questão de Liberdade Religiosa e, como se calhar sabe, um estado dito laico (condição necessária para ser REALMENTE democrático) não deve andar a beneficiar nenhum das religiões.

Esta questão resume-se a uma mera herança do "querido" estado-novo, tal como a concordata, e fica muito mal num estado que se quer democrático.

André A. Correia disse...

Caro Romanovzky, tem de ler os textos com mais atenção...