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quarta-feira, 20 de maio de 2009

Leituras recomendadas


Bernardo Motta e Joaquim Mexia Alves.

Não há Maizena que nos valha...

segunda-feira, 27 de abril de 2009

São Nuno


«Sabei que o Senhor me fez maravilhas. Ele me ouve, quando eu o chamo» (Sal 4,4). Estas palavras do Salmo Responsorial exprimem o segredo da vida do bem-aventurado Nuno de Santa Maria, herói e santo de Portugal. Os setenta anos da sua vida situam-se na segunda metade do século XIV [catorze] e primeira do século XV [quinze], que viram aquela nação consolidar a sua independência de Castela e estender-se depois pelos Oceanos – não sem um desígnio particular de Deus –, abrindo novas rotas que haviam de propiciar a chegada do Evangelho de Cristo até aos confins da terra. São Nuno sente-se instrumento deste desígnio superior e alistado na militia Christi, ou seja, no serviço de testemunho que cada cristão é chamado a dar no mundo. Características dele são uma intensa vida de oração e absoluta confiança no auxílio divino. Embora fosse um óptimo militar e um grande chefe, nunca deixou os dotes pessoais sobreporem-se à acção suprema que vem de Deus. São Nuno esforçava-se por não pôr obstáculos à acção de Deus na sua vida, imitando Nossa Senhora, de Quem era devotíssimo e a Quem atribuía publicamente as suas vitórias. No ocaso da sua vida, retirou-se para o convento do Carmo por ele mandado construir. Sinto-me feliz por apontar à Igreja inteira esta figura exemplar nomeadamente pela presença duma vida de fé e oração em contextos aparentemente pouco favoráveis à mesma, sendo a prova de que em qualquer situação, mesmo de carácter militar e bélica, é possível actuar e realizar os valores e princípios da vida cristã, sobretudo se esta é colocada ao serviço do bem comum e da glória de Deus.
É o patrono da 4.ª Companhia de Alunos do Colégio Militar.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Nem vale a pena discutir

Sobre as palavras de D. José Policarpo estou de acordo com o conteúdo central do comentário do João Gonçalves, cuja leitura recomendo vivamente: vale a pena discutir religião com gente que não a vive, que não a estuda, que é profundamente intolerante e ignorante, e que se remete apenas a salivar boçalidades quando algum responsável da Igreja Católica emite uma opinião? Esta notícia do Público já leva 392 comentários, às 15:17! 392 comentários!!!

Valha-nos Deus.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Discurso de Bento XVI à Cúria Romana

Tudo o que, quanto a mim, interessa saber e reter está aqui, nesta reflexão do João Gonçalves, e agradeço-lhe por isso.

Quanto ao resto que se lê por aí é pura boçalidade, talvez fruto de algum recalcamento antigo ou peso na consciência. Enfim.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

O que ando a ler por estes dias

Isto, como não podia deixar de ser:


Acompanha a capa um marcador que o meu filhote do meio me fez pelo dia do Pai, na aula de Inglês. Como se compreende, faz todo o sentido. Um marcador especial, feito por alguém muito especial, para um livro especial.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

A ler

“(…) mesmo admitindo que mensagem da Igreja Católica é coerente com os seus
princípios, isso nada nos diz sobre a sua responsabilidade na propagação do
flagelo da SIDA. É preciso não esquecer que a responsabilidade também se aplica
à inacção.”

João Galamba no 5 dias

Não me queria meter na conversa…mas o João Galamba está a ignorar um pequeníssimo pormenor. A toda-poderosa Igreja Católica Apostólica Romana, com os seus 2000 anos de escola e organização tentacular advoga fervorosamente, a milhões e milhões de crentes, em todo o mundo, as relações monogâmicas exclusivas e a santidade do matrimónio. Ao fazê-lo, e pela mesma ordem de ideias sobre a sua capacidade de influência, contribui mais para o combate ao vírus da SIDA que
todas as campanhas e todas as organizações internacionais somadas. Vá João. O senhor Cardeal Patriarca aceita um pedido de desculpas.

Rodrigo Moita de Deus, no 31 da Armada

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Paulo Pedroso

Na página da TSF com o resumo da entrevista ao Dr. Paulo Pedroso são destacadas várias partes dessa mesma entrevista, nomeadamente esta:
"Nesta entrevista, Paulo Pedroso fala dos erros cometidos pelo PS nesta legislatura. Para o antigo ministro, o partido cedeu ao moralismo da Igreja e não soube trabalhar com os movimentos sociais. Paulo Pedroso fala de um partido que define como Tímido no conservadorismo, Reverente perante a Igreja Católica e Preconceituoso perante os sindicatos." (realces meus)
Há aqui pano para mangas, mas se houve partido no Portugal posterior à 1.ª República que governando atacou a Igreja de modo sistemático foi o actual no poder. Reverente quando minimizou de forma soez o Cardeal Patriarca no protocolo? Cedência à moral da Igreja quando fez uma intervenção descarada e mentirosa no referendo do aborto?

Paulo Pedroso passou ao lado da realidade.

domingo, 7 de setembro de 2008

S. Paulo


Cada vez que ouço ou leio as cartas de S. Paulo fico com a percepção vincada que o apóstolo dos gentios veio simplificar aquilo que o homem tenta sempre complicar na sua relação com Deus e com os irmãos.

A liturgia de hoje trouxe-nos a Carta aos Romanos, capítulo 13:
Irmãos: Não devais a ninguém coisa alguma, a não ser o amor de uns para com os outros, pois, quem ama o próximo, cumpre a lei. De facto, os mandamentos que dizem: «Não cometerás adultério, não matarás, não furtarás, não cobiçarás», e todos os outros mandamentos, resumem-se nestas palavras: «Amarás ao próximo como a ti mesmo».
Este pensamento é rematado com duas frases que sintetizam o verdadeiro espírito cristão:
A caridade não faz mal ao próximo. A caridade é o pleno cumprimento da lei.
Podia utilizar uma linguagem plena de simbologia e redigir um longo tratado filosófico, mas ao invés S. Paulo de forma cristalina explica que sem Amor nada somos. Nada. Sem Amor não há paz nem perdão, não há felicidade nem vida. E amando cumprimos a lei e somos justificados.

Tão simples quanto isto.

(fonte da imagem)

terça-feira, 5 de agosto de 2008

::

Ide ver este post, que o autor em boa hora intitulou de "A Pietá de Cabul". Como tive oportunidade de comentar no original, as imagens valem por mil palavras, e não podemos deixar de nos emocionar ao ver aquilo.

«A Igreja e a razão humana declaram a validade permanente da lei moral durante os conflitos armados. As práticas deliberadamente contrárias ao direito das gentes e aos seus princípios universais são crimes.» (Catecismo da Igreja Católica, 2328)

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Vão ler que vale a pena

"Actualmente os jovens têm pela sua frente uma variedade de tal modo desconcertante de opções de vida, que às vezes se lhes torna árduo saber como melhor orientar o seu idealismo e a sua força. É o Espírito que dá a sabedoria para discernir a senda justa e a coragem para a percorrer. Ele coroa os nossos pobres esforços com os seus dons divinos, tal como o vento, insuflando as velas, impele o barco para diante, superando de longe aquilo que poderiam obter os remadores com o seu fatigoso remar. É assim que o Espírito Santo torna possível a homens e mulheres de cada terra e geração serem santos. Através da acção do Espírito, possam os jovens aqui reunidos para a Jornada Mundial da Juventude ter a coragem de se tornarem santos! Mais do que qualquer outra coisa, o mundo precisa disto."

S.S. Bento XVI na Government House de Sydney.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Memória de S. Barnabé, Apóstolo

"[E] mandaram Barnabé a Antioquia. Assim que ele chegou e viu a graça concedida por Deus, regozijou-se com isso e exortou-os a todos a que se conservassem unidos ao Senhor, de coração firme; ele era um homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé. Assim, uma grande multidão aderiu ao Senhor." Act 11, 22b-24

sexta-feira, 18 de abril de 2008

A reter

«Freedom is not only a gift, but also a summons to personal responsibility.»

S.S. Bento XVI na recepção na Casa Branca (16.04.08)

segunda-feira, 7 de abril de 2008

O jacobinismo militante

Depois de receber no agregador esta resposta de Fernanda Câncio a Constança Cunha e Sá, via o Portugal dos Pequeninos li o texto integral da CCS.
Mais uma vez FC demonstra o que a move. Aliás, e como bem refere CCS:
"Esta lógica que coloca a Igreja numa redoma, isolada da sociedade e do homem, ignora a aspiração "universal" de qualquer religião e a natureza pública do seu testemunho. Não por acaso, essas declarações doutrinais que supostamente só dizem respeito aos católicos são abundantemente comentadas - e ainda bem - por todos os que, embora não fazendo parte da Igreja, se sentem na obrigação de as analisar. Basta lembrar as inúmeras polémicas que acompanham invariavelmente as posições do Vaticano sobre determinadas matérias como a homossexualidade, o uso de métodos anticoncepcionais, o casamento dos padres ou o acesso das mulheres ao sacerdócio, para referir apenas as mais recorrentes. O interesse suscitado por estas questões mostra, ad contrarium, que mesmo os seus críticos mais contundentes dificilmente conseguem admitir que a actuação da Igreja se insere numa esfera meramente privada com a qual nada têm a ver."
Será assim tão difícil ver o óbvio? Um assunto sobre o qual vale a pena reflectir.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Sábias palavras

Da homilia do Cardeal Bertone, em Fátima (13 de Outubro de 2007):

«[...]Assim, face aos pretensos senhores destes tempos (acham-se no mundo da cultura e da arte, da economia e da política, da ciência e da informação) que exigem e estão prontos a comprar, se não mesmo a impor, o silêncio dos cristãos invocando imperativos de uma sociedade aberta, quando na verdade lhe fecham todas as entradas e saídas para o Transcendente; e que, em nome de uma sociedade tolerante e respeitosa, impõem como único valor comum a negação de todo e qualquer valor real e permanente válido… Face a tais pretensões, o mínimo que podemos fazer é rebelar-nos com a mesma audácia dos Apóstolos perante idêntica pretensão dos senhores daquele tempo: «Não podemos calar o que vimos e ouvimos» (Act 4, 20)! E, se vos lançam à cara erros passados ou presentes de alguns filhos da Igreja, peço-vos: fazei penitência e reparai. Se vos acusam falsamente não poupando ofensas nem escárnios, peço-vos: rezai pelos vossos perseguidores e perdoai. Profundamente convictos da solidariedade da família humana, a tal ponto que dez justos na cidade de Sodoma tê-la-iam salvo (cf. Gn 18, 32), conservai no pensamento e no coração uma inquebrantável fé no amor misericordioso de Deus. O seu olhar pouse benévolo e propício sobre as vossas vidas, confiadas à Virgem Mãe para maior glória da Santíssima Trindade. Amen.»
(Os realces são meus)

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Inauguração

Saúda-se a inauguração hoje da igreja da Santíssima Trindade, em Fátima. A dimensão do Santuário e a quantidade impressionante de peregrinos que o visita implicava já um templo com estas dimensões, onde segundo o arquitecto nos encontraremos num espaço "sereno, calmo, onde nos podemos concentrar e abstrair".

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Voltando a
este meu post de quarta-feira passada, já está disponível na íntegra a comunicação de D. José Policarpo na conferência da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém. Tem o título Laicidade e laicismo: Igreja, Estado e Sociedade.

Foto: Agência Ecclesia

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Online hoje


No Público, ficamos a saber que o Conselho de Administração (CA) da RTP só este ano já instaurou onze processos disciplinares, podendo José Rodrigues dos Santos ser o 12.º da lista. Ou a RTP tem nos seus quadros um bando de indisciplinados e prevaricadores, ou o CA da casa anda numa caça às bruxas.


Já no Sol encontramos a reportagem da comunicação de D. José Policarpo proferida na conferência da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém, onde reflecte sobre as relações entre o Estado e a Igreja, que vale muito a pena ler.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Ciência e Fé

A facção anti-católica atribui à Igreja uma persistente tentativa de manobrar os espíritos para isolarem (ou mesmo negarem) as realidades que a Ciência nos vai mostrando. Na análise que fazem, tendenciosa e pouco estruturada, invocam que a Igreja o faz por ter medo que a Fé seja posta em causa pela Ciência, e encontram respaldo em autores de best sellers tipo Dan Brown e afins que, convenhamos, não primam pela procura da qualquer facto histórico conciso.

Depois aparecem notícias como esta:

«Papal stargazers reach for heaven. For the second time in seven years the Vatican is hosting a scientific conference for astronomers.»

É um artigo interessante, até porque refere que a Igreja reabilitou a memória de Galileu, por intermédio de João Paulo II, um facto que muitos desconhecem - ou finjem desconhecer... Fê-lo tarde, mas fê-lo. À luz do conhecimento.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

A mentira e a invenção

Utilizar a mentira e a invenção para fazer prevalecer uma opinião é feio, mas recorrente nos blogues Esquerda Republicana e Diário Ateísta, para atacar a Igreja Católica.

Em assuntos com mais substância, remeto para este excelente post do Bernardo Motta.

Para temas mais comezinhos, atentemos nas perorações de Filipe Castro e de Ricardo Alves, no Esquerda Republicana, sobre a manutenção dos capelães nos hospitais. Em nenhum lado se encontra uma referência onde os casos descritos se terão passado, é sempre um amigo que, alguém hospitalizado que, uma mãe e filha que. O que leva a desconfiar se tudo não é fruto da imaginação dos autores.

Não digo que já não tenham acontecido casos de intromissão dos capelães na esfera privada de alguns doentes, mas conhecendo o trabalho de alguns tenho mesmo muitas dúvidas que alguma vez algum sacerdote católico tenha tentado impingir a uma mãe o baptismo da sua filha doente. Ou que tenha "deitado olhares assassinos" sobre alguém que dispense a sua presença.

Mas deixemos que alguém fale da sua própria experiência pessoal. Joaquim Letria escreveu na passada quarta-feira sobre isto, na sua habitual crónica no 24 Horas, que aqui deixo - basta clicar na imagem para aumentar.

Que sirva para esclarecer estas almas.

Um apontamento final: estes senhores reclamavam, aquando do referendo do aborto, que os católicos utilizassem a questão dos seus impostos não servirem para os outros abortar. Agora estão preocupados com o estado pagar aos capelães. E eu só gostava de saber se os meus impostos não serviram também para trasladar um membro da Carbonária para o Panteão Nacional!