Os dias de hoje
Quando leio que "O número de casamentos realizados (47.857) diminuiu e o número de divórcios decretados (23.935) aumentou, implicando que a relação entre o número de divórcios e o número de casamentos tenha passado de 46 divórcios por cada 100 casamentos em 2005, para 48 em 2006" (fonte) e depois aparece no agregador esta reflexão intimista, não posso deixar de sentir uma profunda tristeza.
Não venho para aqui numa cruzada, mas pergunto-me sofridamente que sociedade é esta, quando o matrimónio é encarado como uma "coisa" descartável...
Não venho para aqui numa cruzada, mas pergunto-me sofridamente que sociedade é esta, quando o matrimónio é encarado como uma "coisa" descartável...
3 comentários:
De facto divórcios em número de quase metade dos casamentos é uma estatística pesada. Quem sofre. sobretudo, são os filhos dessas relações familiares temporárias.
Li há uns dias no DN um artigo sobre a diminuição do número de casamentos, escrevendo-se que a maior diminuição tinha sido dos casamentos católicos. Quase digo ainda bem: se o divórcio é um fim como outro qualquer para um casamento, mais vale não brincar com um sacramento...
Acima de tudo confrange-me a postura simples e descomprometida: por qualquer razão, por mínima que seja, aí vai disso!
Quantos casais poderiam hoje estar juntos, com os seus filhos, se fizessem um esforço...
Penso que o mal está na falta de preparação para o sentido do matrimónio e também para um namoro que, muitas vezes, favorece mais a mera identificação sensitiva em detrimento da identificação interior.
Viver uma vida a dois, aturando os defeitos que todos temos, sabendo perdoar, sabendo apoiar e solidarizar-se com o outro em pormenores de serviço, ser sincero, arranjar espaços de encontro a dois, é muito diferente do que dar uns beijinhos, ir ao cinema e jantar fora como no namoro.
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