quarta-feira, 9 de julho de 2008

Do casamento outra vez

Deve o Estado legalizar a união marital entre homosexuais? Talvez. Chamem-lhe casamento ou o que quiserem. Se dois adultos do mesmo sexo (a/o Beatie fica onde neste caso?) querem viver juntos, pagar impostos juntos, comprar casa juntos, herdarem os bens um do outro, etc., etc., não poderá tal estar contratualizado? Talvez.

Fico é a pensar: se querem tanto assinar um papel, porque é que ao mesmo tempo lutam tanto por tornar o casamento uma coisa assim para o descartável.

Isto para não deixar a Shyznogud, aka Maria João Pires e a FuckItAll, aka Inês Meneses a matutar...

Claro que depois a discussão passará inevitavelmente para a questão de os casais alternativos poderem ou não adoptar.

Conclusão: se fosse eu que mandasse, talvez fizesse como diz o Michael Seufert. Tirava o casamento das mãos do Estado.

E não deixava os unidos homosexuais adoptarem. Todas as crianças deverão ter direito a um pai e a uma mãe por princípio. C'est la vie!

Já sei, já sei, sou homofóbico, retrógrado e rato de sacristia. Obrigado pelos e-mails.

1 comentário:

MCA disse...

Eu discordo, por princípio, do casamento entre homossexuais.
Mas entendo que, por uma questão de coerência, se o conceito de casamento for alargado a uniões entre duas pessoas do mesmo sexo, têm também de se eliminar todas as restrições legais de raiz cultural e moral, ou seja, poligamia, poliandria e incesto.
Ou então acaba-se com o casamento civil. Pura e simplesmente.