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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O facilitismo

O facilitismo tem destas coisas:
Cavaco Silva teme que nova lei do divórcio aumente número de "novos pobres"
Pena que o Presidente também tenha facilitado da segunda vez em que teve de se pronunciar, esta é a terceira. Agora alguém terá de dar a mão a estas vítimas do facilitismo, e mais uma vez a Igreja estará na linha da frente. Como sempre.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Do casamento outra vez

Deve o Estado legalizar a união marital entre homosexuais? Talvez. Chamem-lhe casamento ou o que quiserem. Se dois adultos do mesmo sexo (a/o Beatie fica onde neste caso?) querem viver juntos, pagar impostos juntos, comprar casa juntos, herdarem os bens um do outro, etc., etc., não poderá tal estar contratualizado? Talvez.

Fico é a pensar: se querem tanto assinar um papel, porque é que ao mesmo tempo lutam tanto por tornar o casamento uma coisa assim para o descartável.

Isto para não deixar a Shyznogud, aka Maria João Pires e a FuckItAll, aka Inês Meneses a matutar...

Claro que depois a discussão passará inevitavelmente para a questão de os casais alternativos poderem ou não adoptar.

Conclusão: se fosse eu que mandasse, talvez fizesse como diz o Michael Seufert. Tirava o casamento das mãos do Estado.

E não deixava os unidos homosexuais adoptarem. Todas as crianças deverão ter direito a um pai e a uma mãe por princípio. C'est la vie!

Já sei, já sei, sou homofóbico, retrógrado e rato de sacristia. Obrigado pelos e-mails.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Reacções

O que escrevi abaixo originou um post da Shyznogud, aka Maria João Pires, que - como não podia deixar de ser - colabora no dito 5 Dias. Já agora, quem é a FuckItAll? Não digam, não digam, está-se mesmo a ver...

Esta alma singela - eu - pensou se valeria a pena explicar (talvez com esquemas, graficamente a coisa talvez fosse melhor apreendida) o que escrevi. Mas como estudei Lazzaro Spallanzani há mais de 20 anos estou com um certo receio - ui, ui - que a Shyznogud me explique de facto os "the facts of life"...

De qualquer modo, vamos lá. Isto da família e da função procriadora é um facto. Ninguém escreveu nada sobre famílias alternativas, famílias homossexuais, famílias monoparentais, nem sobre a livre decisão de casais não terem filhos ou, infelizmente, serem inférteis. O que se deu a entender, e repete-se quantas vezes forem precisas, é que uma das funções da família constituída em casamento é a procriação. Renovação das gerações, estão a ver? Ninguém disse que outros meios não são possíveis, e ninguém neste blogue apreciou se são mais ou menos lícitos, morais ou imorais, mais ou menos éticos, embora tenha a minha opinião... Posso tê-la, certo?

Mas continuando. Com números. Na tabela abaixo, retirada do INE, verifica-se que a larga maioria dos nados-vivos em Portugal nasce dentro do casamento (embora esse número tenha vindo a diminuir).


Dada a longa história da instituição casamento, não é por demais evidente a função procriadora ao longo dos tempos da família assim constituída? Não ver isto é como acreditar na geração espontânea. Percebem agora o sentido, caras senhoras?

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Do casamento

Todos na dita esquerda fracturante (tipo 5 Dias et al.) muito chocados pela associação que Manuela Ferreira Leite fez entre casamento, família e função procriadora... Devem ter nascido de geração espontânea...