quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Ética

O que esta crise global tem revelado com muita nitidez é a (pouca) ética que impera no meio, tanto dos agentes directos como por quem tem responsabilidades de governação:
  1. A mole de despedimentos a que se tem assistido é sintoma disso mesmo, porque não é possível acreditar que de um momento para o outro o custo do trabalho tenha subido tanto que se torna incomportável nas organizações. As pessoas que ajudaram a levantar impérios são agoras tratadas como elementos descartáveis;
  2. As teias de interesses mantêm-se vivas, com os lugares de topo a serem preenchidos por efeito de roleta: sai daqui, vai para ali, mas são sempre os mesmos a ocupar as cadeiras de decisão;
  3. Entretanto os governos mundiais vão-se dedicando a "entalar" as gerações futuras, como tenho vindo a observar. Encontrei no A Arte da Fuga o vídeo seguinte, que aconselho vivamente a verem com atenção.

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