Rescaldo
Nestas eleições intercalares todos ganharam qualquer coisa e, do mesmo modo, todos perderam algo...
Minto.
O CDS-PP só perdeu. Graças às arruaças protagonizadas por estes dois parceiros (Portas e Telmo) e seguidores, consubstanciados p.e. nos ataques vis a Ribeiro e Castro e Nogueira Pinto, conseguiram que o score obtido (3,70%) ficasse mais próximo do PCTP/MRPP (1,59%) do que do BE (6,81%).
Venham as reflexões que vierem, foi um resultado estrondoso!
Minto.
O CDS-PP só perdeu. Graças às arruaças protagonizadas por estes dois parceiros (Portas e Telmo) e seguidores, consubstanciados p.e. nos ataques vis a Ribeiro e Castro e Nogueira Pinto, conseguiram que o score obtido (3,70%) ficasse mais próximo do PCTP/MRPP (1,59%) do que do BE (6,81%).
Venham as reflexões que vierem, foi um resultado estrondoso!
2 comentários:
Olá, André!
Estou de volta ao seu blogue, mas desta feita para discordar de si.
A Campanha perconizada pelo Dr. Telmo Correia e pelo Doutor Paulo Portas, foi - salvaguardando opiniões alheias - bem conseguida.
Não me lembro de terem havido acusações ao Dr. José Ribeiro e Castro. Até porque esta nova direcção do Partido, mesmo por altura das directas, escusou-se a fazer quaisquer ataques à "antiga gerência". A Dra. Maria José Nogueira Pinto apenas foi mencionada, sempre que vinha "à baila" o seu projecto de restruturação da Baixa-Chiado.
Quanto aos resultados, foram demolidores. O CDS-PP fez parte da coligação que esteve no poder durante quase 4 anos. Saíu debilitado dessa governação, tendo caído na opinião popular. O que também aconteceu com o PPD-PSD. A única diferencça é que o segundo, sempre teve uma maior percentagem das opções de voto e, mesmo dexendo profundamente os resultados eleitorais, consegue manter uma margem relativamente aceitável. Já o CDS-PP, não benefícia deste "estatuto".
" conseguiram que o score obtido (3,70%) ficasse mais próximo do PCTP/MRPP (1,59%) do que do BE (6,81%)."
Não comparemos Partidos, cuja comparação ultrapassa o razoável e o plausível. Há, de um lado, uma História ditada por nomes incontornáveis na construção da nossa Democracia. Do outro, meras tentativas para aguçar o poder à esquerda.
Sou de Direita. Desejo que o CDS-PP alcance a retoma à tanto desejada pelos seus militantes e que o PPD-PSD torne a impôr-se na Assembleia da República e se "arrume" internamente.
Um Grande Abraço
Caro Francisco,
O CDS-PP pagou caro, e bem caro, a trapalhada do "retorno" de Portas, com os célebres Conselhos Nacionais ou coisa que o valha e Directas. A credibilidade que lhe restava esfumou-se quando, visto de fora, se assistiu à indignidade em directo na TV. É a isto que me refiro quando menciono os ataques à "anterior gestão".
Quanto à campanha propriamente dita, é evidente que não se falou do passado, nem poderia reavivar-se tal triste memória, porque então era a limpeza completa nos boletins de votos.
Realço também que o interesse de um partido enquanto agente do (e para o) bem-comum só se mede no peso eleitoral que conquista. Lisboa não conta - e se calhar não precisa! - com esta Direita. E deu-lhe uma expressão disso mesmo, ao reduzi-la ao peso que normalmente é ocupado pelos trotskistas, maoistas, estalinistas e quejandos, o que é significativo.
E lamentável. É que não digo que sou de Direita, mas de Esquerda - e desta Esquerda - não sou com toda a certeza!
Abraços.
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