Reacções
Esta alma singela - eu - pensou se valeria a pena explicar (talvez com esquemas, graficamente a coisa talvez fosse melhor apreendida) o que escrevi. Mas como estudei Lazzaro Spallanzani há mais de 20 anos estou com um certo receio - ui, ui - que a Shyznogud me explique de facto os "the facts of life"...
De qualquer modo, vamos lá. Isto da família e da função procriadora é um facto. Ninguém escreveu nada sobre famílias alternativas, famílias homossexuais, famílias monoparentais, nem sobre a livre decisão de casais não terem filhos ou, infelizmente, serem inférteis. O que se deu a entender, e repete-se quantas vezes forem precisas, é que uma das funções da família constituída em casamento é a procriação. Renovação das gerações, estão a ver? Ninguém disse que outros meios não são possíveis, e ninguém neste blogue apreciou se são mais ou menos lícitos, morais ou imorais, mais ou menos éticos, embora tenha a minha opinião... Posso tê-la, certo?
Mas continuando. Com números. Na tabela abaixo, retirada do INE, verifica-se que a larga maioria dos nados-vivos em Portugal nasce dentro do casamento (embora esse número tenha vindo a diminuir).
