Liberdade e consequentemente qualidade na Educação
Depois de escrever este post, encontro o seguinte comentário nesta notícia do Público, que apresenta o ranking das dez melhores escolas do ensino básico (exames nacionais do 9.º ano):
"29.10.2008 - 01h17 - luis, espinho
por que não podem os pobres frequentar estas escolas? Se as minhas filhas custam, segunda a ministra, 3000 euros/ano ao erário público, DEVOLVAM-ME os 3000 euros e eu pagarei as propinas numa destas escolas e se calhar ainda me sobrava dinheiro! LIBERDADE DE ESCOLHA também para os pobres!"
Isto, garanto, é muito mais importante que o orçamento de Estado para 2009 ou muito mais necessário que Magalhães, TGVs e aeroportos. Podem pois continuar os nossos políticos a tergiversar. Virá alguém para fechar a porta.
2 comentários:
Ó amigo André Correia! A minha filha anda numa escola pública, no 9º ano, e sempre tirou 5 a tudo. Se os seus são mais broncos, não é um cheque que lhes vai dar miolos, não lhe parece?
Ó amigo anónimo, uns têm miolos - que é o caso da sua filha - outros não terão, o que parece ser o seu caso. O meu caro está a assumir a parte pelo todo, eu estou a falar de estatísticas e tendências. E direitos.
E os meus já andam em escolas privadas. Felizmente posso dar-lhes isso. O que aqui está em causa é porque razão os meus filhos podem andar numa escola privada e os do vizinho do lado não. E porque é que em média as escolas privadas obtêm melhores resultados, o que implica, sendo os exames de âmbito nacional, que os alunos da privada sabem mais. Em média, reafirmo.
Há vezes na vida que mais vale estar calado, não?
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